Técnicas, ferramentas, tecnologias, pedagogias...

Uma das atividades que realizamos na disciplina Design Educacional foi um encontro virtual síncrono. A princípio, tinha boas expectativas com isso, já que conhecia tanto a técnica (Minute Paper) quanto a ferramenta que seria utilizada (Skype). Em relação a esta última, nem mesmo a pouca experiência de interagir com vários usuários ao mesmo tempo me inquietava. A orientação era que respeitássemos os horários de entrada e saída e, só depois, entendi o quanto isso podia impactar o andamento e o resultado das discussões.

Seja por instabilidade na conexão ou por outras limitações, não conseguíamos nos manter todos conectados o tempo todo, o que às vezes nos impossibilitava de acompanhar a discussão e responder as perguntas dentro do prazo de um minuto, que é o que caracteriza o Minute Paper. Confesso que cheguei a refletir se era a melhor técnica para usar naquela situação.

Cheguei à conclusão de que Minute Paper + Skype é uma combinação divertidamente tensa que, em alguns casos pode até levar a um quê de frustração. Mas aprendi também que desenvolver uma solução educacional, seja na forma, seja no conteúdo, é desafio dos mais instigantes, e que, a depender do objetivo que se quer alcançar, há muitas combinações possíveis. E é tarefa do profissional de Design Educacional (ou Instrucional, como prefiro) materializar essas possibilidades.